Consolidando a programação infanto-juvenil no horário nobre do SBT,
estreia amanhã, às 20h30, o remake de “Chiquititas”, novela de sucesso
nos anos 1990.
Com versão de Iris Abravanel – que também escreveu “Carrossel” –, a
expectativa é de que a novela alcance os mesmos números da antecessora
(“Carrossel” está na reta final). “O público decidiu que continuássemos
com esse horário infanto-juvenil. Então, a direção está obedecendo esse
pedido e todos estão torcendo para que seja uma novela tão querida
quanto ‘Carrossel’”, espera a autora.
Iris explica que a novela é uma adaptação da original e, além de manter a
história das meninas do Orfanato Raio de Luz, a trama vai abordar temas
atuais. “Muita coisa mudou na vida das crianças e das famílias. Então,
vamos adaptar para os dias atuais, com toda essa parafernália
tecnológica, como internet, blogs, redes sociais. Não dá para deixar
isso de lado, as crianças estão conectadas com o mundo, então temos de
acompanhar”, frisa Iris, que também vai retratar os problemas de
rejeição, bullying e preconceito. “Foi feita uma pesquisa em relação aos
temas. Mas eu tenho experiência, pois trabalhei em uma escola onde
existiam crianças adotadas, então conheço bem. Não houve necessidade de
irmos às escolas, como fizemos em ‘Carrossel’”, conta a autora.
A novidade para essa adaptação é que a novela vai se passar em uma fase
só – na versão original eram três – e três novos personagens foram
criados. “São as ‘Top 3’, meninas de uma classe social mais elevada, as
‘metidinhas’ da história. É uma situação bem interessante para criar os
conflitos e mostrar a convivência com as diferenças”, adianta Iris.
PROTAGONISTA - Com apenas 15 anos e com seu
primeiro papel de destaque na TV, Giovanna Grigio ainda não tem noção do
que a espera. “Sei que vou andar no shopping e vão me parar para tirar
fotos, pedir autógrafos, mas ainda não caiu a ficha que isso vai
acontecer. O que importa é estar preparada e ter o pé no chão”, afirma a
atriz, que não tem medo de comparações com a Mili antiga, interpretada
por Fernanda Souza. “Eu não gosto muito de comparações, mas são
inevitáveis. Sempre vão falar ‘que a Mili antiga era isso, a nova é
aquilo’. Mas, não dá para comparar uma personagem que é interpretada por
pessoas diferentes.”
Para dar vida a Mili, Giovanna faz aulas de canto, dança e
interpretação. “É divertido cantar e dançar, mas o mais divertido é
atuar. Poder trabalhar com essas três coisas juntas é gratificante”,
afirma a atriz.
Fonte: Diário de São Paulo
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